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FIDC: Conheça essa opção de investimento financeiro

FIDC: Conheça essa opção de investimento financeiro

Investidores experientes sempre estão à procura de novos ativos para diversificar a carteira. Seguindo essa lógica, já faz algum tempo que o mercado de FIDC vem ganhando espaço no Brasil. Hoje vamos apresentar esse fundo, explicar como funciona e dizer para quem a alternativa é indicada. Fique conosco!

O que é e como funciona o FIDC

FIDC é a sigla para Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. Esses, por sua vez, correspondem aos recebíveis que uma empresa tem em cheques, duplicatas ou parcelas do cartão de crédito, entre outros valores do tipo.

Vamos a um exemplo ilustrativo. Digamos que o visitante de uma loja realizou uma compra em dez parcelas e sem entrada. Nesse caso, o dinheiro só começará a entrar no caixa daqui a 30 dias.

Para a empresa antecipar o recebimento do valor, ela pode transformar o débito do consumidor em um título negociável, que será vendido a um preço mais baixo para investidores. Então, quando o pagamento da prestação ocorrer, o crédito irá para o comprador, e não mais para a loja. Eis a chamada securitização.

Diversas instituições financeiras vendem cotas de FIDC para seus clientes. A operação pode ser de duas maneiras: aberta ou fechada. Na forma aberta, é possível resgatar valores a qualquer momento, desde que respeitadas as regras estabelecidas pela operadora. Na forma fechada, o investidor recebe o dinheiro apenas depois que o prazo de duração do fundo termina.

Quem pode investir em FIDC

Para entender quem deve investir em FIDC, precisamos falar das vantagens e das desvantagens dessa opção. Acompanhe o raciocínio.

No ponto de vista positivo, a rentabilidade do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios costuma ser bem superior ao CDI. O ativo também é considerado seguro, pois as agências de rating fazem classificação de risco. Além disso, várias instituições controlam esses papéis, resultando numa fiscalização mais ampla.

Contudo, não há respaldo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), de modo que FIDC dificilmente será a primeira opção de investimento de alguém. Para completar, a liquidez é baixa, estando atrelada a uma tributação considerável.

As taxas de imposto seguem a tabela regressiva do IR. Para resgates num prazo inferior a 180 dias, por exemplo, a tributação é de 22,5% sobre o valor. Já para resgates acima de 720 dias, o percentual cai para 15%. Ou seja: deve-se pensar nessa aplicação como um investimento de longo prazo.

Diante do exposto, fica evidente que o FIDC contempla investidores qualificados, que têm certa experiência no mercado financeiro. De fato, boa parte dos aportes é controlada por instituições e seguradoras.

Sendo assim, vale recorrer a essa alternativa se você é um agente autônomo, administrador de carteira ou participante de um clube de investimentos. Tendo esse perfil, os direitos creditórios podem ser um ótimo caminho para diversificar o portfólio e, portanto, ampliar o patrimônio.

Quer saber mais sobre ativos alternativos? Então veja nosso artigo sobre cessão de crédito trabalhista. Os juros sobre a aplicação chegam a 12% ao ano, sem incidência de Imposto de Renda. E a Accorda CT está aqui para auxiliar você a encontrar as melhores oportunidades. Boa leitura!

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