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Por que a caderneta de poupança não é um bom investimento

A caderneta de poupança é uma das aplicações financeiras mais tradicionais do Brasil. Sua origem remonta a 1861, quando Dom Pedro II criou a Caixa Econômica Federal.

Embora a intenção fosse disponibilizar um local para o cidadão acumular dinheiro e constituir sua reserva de riquezas, muito mudou desde os tempos imperiais. O sistema econômico evoluiu, nossa moeda foi substituída algumas vezes e a carteira de investimentos se diversificou.

No cenário atual, a poupança deixou de ser uma aplicação atrativa. Ela deve ser substituída por opções mais rentáveis, caso você queira elevar seu patrimônio. Entenda os detalhes a seguir.

Por que a poupança não é mais atrativa

A ideia de um investimento financeiro consiste em alocar recursos na aplicação, aguardar o montante render juros e, assim, lucrar na hora da retirada. O problema está justamente no rendimento da poupança: são cifras irrisórias.

As regras atuais para a remuneração da caderneta começaram a valer em 2012. Elas acompanham a Selic, a taxa básica de juros do país.

Quando a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a poupança vai render 0,5% de juros ao mês acrescida de TR (taxa referencial). Porém, se a Selic permanecer num patamar igual ou inferior a 8,5% ao ano, o rendimento será de 70% da taxa básica + TR.

Conforme determinação do Comitê de Política Monetária do Banco Central, a taxa Selic atual é de 2% ao ano. Trata-se de um nível baixíssimo. Para completar, a taxa referencial permanece zerada desde 2017.

Ou seja: o rendimento da caderneta de poupança chega a ser tão baixo que, muitas vezes, perde até mesmo para a inflação. Nesse ritmo a tendência é a desvalorização de seu patrimônio. É como se você estivesse guardando dinheiro embaixo do colchão, o que vai diminuindo progressivamente o seu poder de compra.

Investimento financeiro: alternativas à poupança

Chega de investir todo o seu capital na poupança. É preciso encontrar alternativas para você não perder dinheiro.

Uma boa saída são os fundos de renda fixa ou variável indexados pela inflação. Ativos do Tesouro Direto e de fundos imobiliários, por exemplo, podem garantir rendimentos superiores.

A contrapartida é a liquidez baixa. Isso significa que você deverá aguardar alguns anos antes de resgatar os recursos aplicados. Portanto, considere essa empreitada como um investimento de médio prazo.

Os ativos alternativos também são uma maneira interessante de ampliar o patrimônio. No caso, estamos falando de opções que não são negociadas nem na bolsa de valores, nem em mercados similares. Compõem a lista, entre outros, os fundos de private equity e os créditos judiciais.

Para você ter uma ideia, a aquisição de créditos trabalhistas pode render 12% de juros ao ano, um índice bem mais significativo que o da caderneta de poupança. Além disso, as somas originais recebem correção monetária.

Quer saber mais? Então leia nosso artigo com 3 dicas para investir em ativo trabalhista. Aqui nós tiramos as principais dúvidas sobre esse tipo de operação.

Esperamos que o conteúdo de hoje tenha sido útil. Continue acompanhando nosso blog para mais informações. Obrigado pela companhia e até breve!

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