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Marcação a mercado – A renda fixa irá mudar em 2023?

Com base na resolução feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e Capitais (Anbima), determinou-se que, a partir de janeiro de 2023, bancos e corretoras disponibilizem para seus clientes os valores de referência dos títulos públicos e privados que forem de suas posses. 

 

Portanto, no próximo ano os títulos públicos, debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) irão passar por uma marcação a mercado. 

 

Esta medida foi tomada para trazer mais transparência ao mercado, pois, dessa forma, os investidores poderão acompanhar, diariamente, quanto receberiam por seus ativos se eles fossem vendidos antes do vencimento. 

 

Deseja saber mais sobre debêntures, CRIs e CRAs? Leia em: CRI, CRA e Debêntures: Conceitos e como investir

A nova regra irá abalar a vida dos investidores?

Os especialistas afirmam que a nova regra trará mais transparência para o mercado da renda fixa, assim trazendo mais proteção ao investidor. Pois, com os mecanismos atuais, nos quais a marcação é feita na curva de juros ou na taxa da compra do título, o investidor não consegue ter nenhuma noção do quanto o seu ativo vale. 

 

Para esses títulos, a marcação a mercado é positiva, porém, em primeiro contato, irá assustar o investidor porque trará instabilidade à carteira, dessa forma, acreditam que quanto maior o prazo médio do título, maior a oscilação no valor. À vista disso, sabemos que um título de 5 anos terá mais instabilidade do que o de 1 ano.

 

Segundo os especialistas, a nova regra trará impacto na marcação a mercado, assim, trazendo preocupação para aqueles investidores conservadores que detestam instabilidade e principalmente para aqueles que têm títulos prefixados comprados em anos anteriores. E se esses investidores venderem os títulos antes do vencimento, terão que aceitar as condições dos preços do mercado secundário. 

 

Alguns especialistas advertem que: é provável que o título prefixado, emitido com taxa menor, estará valendo menos do que quando foi comprado, pois as taxas de juros subirão. 

 

Mas os investidores não devem deixar isso abalar os seus negócios. Mesmo que a renda fixa oscile, ainda haverá ganho para quem entende sobre o mercado financeiro. A calma deve ser prioridade nestes momentos, pois essas movimentações fazem parte do mercado. 

 

Como foi dito anteriormente, o mercado será mais transparente e trará mais liberdade para os investidores realizarem movimentações financeiras.

 

Segundo a analista de renda fixa do TC, Jaqueline Benevides, “O investidor terá mais liberdade” e afirma “Se vejo uma mudança no cenário econômico e acho que a rentabilidade irá cair, abro mão daquele título e invisto em outras coisas.”

 

Praticamente será como negociar ações e o investidor saberá quanto o ativo valerá, e terá como opção sair; terá conhecimento dos ganhos ou perdas que teria, assim, fará com que esse mercado cresça e ganhe liquidez. 

 

Apesar das mudanças e a da renda fixa perder essa estabilidade, este não deve ser visto como algo negativo para os investidores.

 

Sabemos que os títulos serão marcados a mercado a partir de janeiro, mas atualmente estão passando pela marcação na curva, mas o que isto significa? Vamos te explicar!

A marcação à curva de juros 

Este mecanismo é baseado em cálculos das rentabilidades pelas taxas de juros contratadas nas compras de títulos. Em meio às oscilações do mercado secundário, a rentabilidade dessas taxas se mantém dia a dia sem que se tenha ideia do seu valor.

 

Em suma, a marcação na curva é quanto o título vale, considerando a taxa de juros contratada e é um valor que, diariamente, sobe devido à função da taxa de juros que foi contratada.

 

Considerando que em 2023 os títulos públicos federais, debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) passarão por uma marcação a mercado; quais serão os títulos que estarão de fora desse reajuste?

Por fora do reajuste

Ficarão de fora os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), as Letras do Crédito Imobiliário (LCI) e Letras do Crédito Agrícola (LCA) porque são emitidos por instituições financeiras, assim, poderão recomprar os títulos com base na marcação à curva, conforme é feito agora. 

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